Fibra de bananeira é matéria prima na produção de Artesanato e Biojóias

Reaproveitamento de matérias que seriam descartados no meio ambiente. Este é o foco da oficina Processo de Extração das Fibras de Bananeiras para manufatura de Artesanato e de Biojóias, realizada na manhã de ontem (16.05) durante o 13º Seminário de Extensão Universitária (SEU), organizado pela Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), sediado neste ano pelo Campus de Foz do Iguaçu.

As instrutoras, Santinha Passos Brandão e Odete Montesco, da Associação Vemser, ministraram a oficina de extração de fibras de bananeiras para docentes e discentes dos campi da Unioeste e outras instituições.

Dona Santinha explica que o processo é simples. O caule da bananeira é cortado e de dentro dele são retiradas as fibras e enxaguadas em água sanitária, pra evitar os fungos, depois estendidas e deixadas 15 dias no sol para secar. Após esse processo, a fibra esta pronta para ser desfiada e utilizada na produção de bolsas, tapetes, chaveiros, quadros, além de ser usada para confecção de crochê e macramê.

O objetivo do projeto é ensinar aos participantes como aproveitar matéria prima oferecida pela natureza, possibilitando ganhos por meio da comercialização dos produtos confeccionados. Dona Santinha relata que para ela a prática é uma terapia.  “O interessante dessa técnica é que desestressa e você esquece dos problemas”, garante.

A Associação Vemser é constituída por artesãos e costureiras que se uniram em busca de crescimento pessoal e profissional. O objetivo da associação é oportunizar a obtenção de renda de seus associados por meio da capacitação, produção e comercialização de artigos de confecção, artesanato e produtos de papel artesanal.