Campus de Toledo terá mestrado em Ciências Ambientais

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) recomendou, no fim do mês de setembro, o mestrado em Ciências Ambientais para o Campus de Toledo da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). A aprovação pela Capes segue agora os tramites internos na Instituição para que seja referendado na Unioeste pelo Conselho Universitário.
Segundo explica o professor coordenador deste projeto, Cleber Lindino, os docentes aguardam a autorização da Unioeste para que possa ser lançado o edital de abertura para seleção de candidatos. Serão ofertadas 14 vagas e a previsão é que a primeira turma inicie em julho de 2013.
O mestrado é interdisciplinar e, por isso, irá abranger as diferentes áreas do conhecimento. “Pela característica de ser interdisciplinar, podemos ter diversos graduados pleiteando uma vaga para cursar o mestrado, desde que o objeto de estudo deles seja na área de Ciências Ambientais”, observa Lindino.
Um dos objetivos do curso é criar nos participantes a perspectiva de que o profissional seja um agente mais ativo na área de ciências ambientais. “Depois de formado, os mestres terão uma visão mais ampla do que é a área de ciências ambientais de forma contextualizada, isso é importante para a região”, afirma.
De acordo com o coordenador, existe atualmente uma grande demanda para pessoas qualificadas na área de ciências ambientais, “principalmente no que se refere a um profissional que consiga não só entender da área que ele é formado, por exemplo, química ou engenharia, mas que ele possa entender um pouco o contexto geral, para ser agente ativo em políticas públicas, seja no município, na região Oeste, ou até mesmo no Estado”.
Linhas de pesquisa
O mestrado está ancorado em duas linhas de pesquisa: “Ecossistemas e dinâmicas Sócio- ambientais” e “Tecnologias aplicadas ao meio ambiente”. A primeira busca gerar conhecimentos sobre a dinâmica dos ecossistemas naturais e sua relação com a sociedade humana e estabelecer políticas de conservação, fomento e desenvolvimento regional que atendam a sustentabilidade ambiental.
Já a segunda linha tem por objetivo desenvolver tecnologias limpas para a minimização da geração de resíduos, melhoria de processos industriais, agropecuários e urbanos; caracterizar os resíduos e as fontes geradoras; desenvolver metodologia de aproveitamento de resíduos e de sistemas energéticos alternativos.