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Unioeste consegue a sua primeira carta patente

              

                     

A divisão de Propriedade Intelectual do Núcleo de Inovações Tecnológicas da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (DPI-NIT-Unioeste), responsável pela proteção dos resultados da atividade intelectual no âmbito da Unioeste, recebeu a confirmação do deferimento de proteção do primeiro pedido de patente realizado, em outubro de 2004, pela Unioeste.

Conforme publicado na Revista de Propriedade Industrial do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), no dia 24 de abril passado, o pedido de patente denominado “Biodigestor modular para a produção de biogás, biofertilizante e bio-ração”, resultado do Projeto Pró-Natureza limpa do curso de Engenharia Química, que envolveu os cursos de Engenharia Química, Ciências Econômicas e curso de Química da Unioeste, do Campus de Toledo, recebeu o despacho 9.1 de deferimento de pedido de patente.

Segundo o professor Camilo Morejon, chefe da Divisão de Propriedade Intelectual da Unioeste, trata-se da primeira carta patente da Universidade, isto é: pedido de patente que conseguiu finalizar o processo de proteção junto ao INPI, com a obtenção definitiva da patente. “Foram longos 9 anos, desde a data do pedido até a data de concessão da carta patente”, comenta o professor.

Conforme Camilo, a Unioeste, até a presente data, conta com 27 produtos tecnológicos, os quais se encontram em fase proteção e/ou transferência de tecnologia. Desse total 13 são pedidos de patente (agora um deles com carta patente), 6 são registros de software e 8 são processos de transferência de tecnologia.

Do total de produtos tecnológicos com pedidos de patente, 5 deles já foram objeto de um contrato de transferência de tecnologia, 2 estão com minutas de contratos de transferência de tecnologia, em fase de avaliação junto a PRAF e recentemente a Unioeste recebeu, da Empresa Pernambuco Biosolos (Recife-PE), mais uma formalização de pedido de transferência de tecnologia aqui desenvolvida.

De acordo com o professor Camilo Morejon, com relação à concretização da inovação, que é fazer com que o resultado da atividade intelectual ganhe o mercado, a Unioeste possui uma eficiência de 73%, isto é: “73% dos produtos tecnológicos, com pedido de patente, estariam atingindo o objeto maior da Lei de Inovação, que é viabilizar a inserção dos resultados da atividade intelectual no mercado”.

Outro fato que merece ser comentado, conforme Morejon, é que, nesse período, um dos produtos tecnológicos inovadores desenvolvidos na Universidade, foi contemplado, em 2009, com uma premiação, recebendo o primeiro lugar no 23º Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia, demonstrando o reconhecimento à qualidade dos resultados intelectuais da Unioeste. O professor Camilo destaca ainda que “do ponto de vista de conscientização e inserção da política de Propriedade Intelectual no ambiente acadêmico, foram em torno de 60 conferencias/palestras ministradas nos diversos eventos locais, nacionais e internacionais”.

Finalmente, o professor Camilo salienta a importância da Inovação como estratégia de desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro. “Prova disso são as constantes manifestações do governo federal em favor da inovação”, observa ele, citando que recentemente a presidenta Dilma Roussef, em encontro com empresários brasileiros em Washington, afirmou que o Brasil deve priorizar o registro de patentes como meta de avaliação científica e que o governo dela não será de papers e sim de patentes.

 

                             

 

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