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Projeto de Engenharia Química foca no bem-estar do meio ambiente

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Os programas de pesquisas desenvolvimento e inovação da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) se concentram em 1.285 pesquisadores distribuídos em 218 grupos de pesquisas, 12 núcleos de pesquisas em 52 cursos de graduação, 35 programas de mestrado e 11 de doutorado.

Um destes projetos é o “Pró-natureza limpa de monitoramento, tratamento, reciclagem e industrialização de resíduos provenientes de diversas fontes” do programa de pós-graduação de Engenharia Química do Campus de Toledo, coordenado pelo professor Camillo Freddy Mendoza Morejon.

Em função da problemática ambiental, em 2012, foi proposto a criação que contempla a realização de nove etapas: o diagnóstico ambiental de diversas fontes de geração de resíduos sólidos líquidos e gasosos localizados na área rural, industrial e urbana; identificação do potencial econômico dos resíduos provenientes de diversas fontes; prospecção tecnológica,  desenvolvimento e otimização de métodos, processos e tecnologias ambientais com características inovadoras; proteção intelectual por meio de patentes; formatação de modelos de negócios/empreendimentos com base da industrialização de resíduos de diversas fontes; demonstração/disseminação de produtos tecnológicos em feiras e eventos científicos; transferência/licenciamento de tecnologia e a assessoria técnica no desenvolvimento,  implantação e fase de operacionalização das tecnologias inovadoras.

“Nos estudos de caso do projeto, prevalecem a pesquisa aplicada e a proposição de soluções tecnológicas inovadoras para o tratamento e o aproveitamento dos resíduos sólidos, líquidos e gasosos provenientes de diversas fontes. Os trabalhos executados no projeto contemplam as atividades de monitoramento junto as fontes de geração de resíduos; coleta de amostras, análises laboratoriais, desenvolvimento de bancos de dados para armazenamento de dados, tratamento, a análise e a sistematização dos resultados; aplicação dos resultados do diagnóstico na geração de soluções tecnológicas e a sua implementação na condição real de operação.” diz o professor Camillo, lembrando que “na fase de prototipagem, em função das negativas do apoio financeiro dos órgãos de fomento, foi prospectado materiais junto aos ferros velhos para suprir a demanda da prototipagem. Nesta etapa o projeto conta com a colaboração de empresas da região os quais estão auxiliando na usinagem, montagem e construção dos protótipos”, afirma.

Este projeto demonstra que a meta da inovação não está limitada a proteção dos resultados por meio de patente, pois ela vai além, se concretiza quando a patente ganha o mercado/sociedade, gera benefícios sociais e contribui para o desenvolvimento regional sustentável. De forma específica, na área de inovação tecnológica, o programa gerou a produção de 98 publicações de natureza tecnológica em revistas/eventos científicos nacionais e internacionais, duas organizações/capítulos de livro, 13 orientações de (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (PIBIC), 20 orientações de Teste de Conclusão de Curso (TCC) em especialização concluídas, 18 orientações de mestrado, 5 orientações de doutorado, e uma orientação de pós-doutorado. Também resultou em 24 produtos tecnológicos (3 módulos experimentais, 13 protótipos e 8 plantas piloto), dos quais, 22 com depósitos de patente nacional, 2 depósitos de patente internacional e 3 com carta patente deferida.

“De todos esses resultados, os mais relevantes foram as 25 transferências/licenciamento de tecnologias, concretizadas nos moldes da Lei de Inovação, com eficiência de 104,16% no atendimento do objeto maior da Lei. Essas transferências ocorreram para empresas de dentro e fora do Paraná. O reconhecimento dos resultados do projeto Pró-Natureza Limpa veio na forma premiações, regionais, estaduais, nacionais e internacionais”, ressaltou.

O professor explica que os resultados acumulados no projeto englobam a aprovação de financiamento para subprojetos envolvendo 28 municípios da região Oeste do Paraná, a consolidação de dois grupos de pesquisa cadastrados no Conselho Nacional Científico e Tecnológico (CNPq) (um na Engenharia Química e outro no programa de pós-graduação em Desenvolvimento Regional da Unioeste), a qualificação diferenciada de alunos de graduação e pós-graduação na área de inovação, aliando teoria e prática, a produção científica tecnológica, prevalecendo a geração de produtos tecnológicos, cartas patente, depósitos de patentes e transferências de tecnologia e a disseminação dos resultados por meio de palestras e publicações científicas em anais de eventos e revistas especializadas.

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